"lembrei-me de ti quando vi isto"
i wonder why...
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i wonder why...
há um momento em que o super-herói-da-selva maurício (um pinguim por fora, mas tigre por dentro) desiste do seu papel de super-herói
caminha pela selva, desanimado
(eu): o maurício está um bocado triste, até tirou as riscas de tigre
(B., 6 anos): ele precisa de confiar em si "pórpio"
(gostam da fotografia? e do casaquinho plojombros?)
ontem fui ao cinema para assistir ao hilariante filme "A Morte de Estaline". sim, o senhor falece mesmo durante o filme - o spoiler está no título e não há nada a fazer.
o São Jorge acolhe o Festival Política que, por sua vez, acolhe filmes como este, na sua programação. e acontecem coisas bem catitas por lá, como o meu amigo antónio brito guterres a falar das cidades invísiveis.
e como não posso ir a lado nenhum, tropecei em meia dúzia de 'ssoas conhecidas (da vida real e do twitter, aquela rede que não é relevante em portugal).
mas voltemos ao filme, sim?
a história passa-se em 1953, em pleno regime estalinista. acontece que, apesar de se assassinarem pessoas gritando "LONGA VIDA A ESTALINE", o senhor é mortal, como todos nós e falece. os momentos que se seguem são de caos e de disputa pelo poder.
o filme realizado por Armando Iannucci é todo ele uma comédia negra em torno do momento "Estaline morreu, e agora?"
estreia nas salas de cinema, no dia 25 de Abril.
ah! e melhor que "a morte de estaline" só mesmo "o busto"
a minha vida é um intervalo entre um cliente que não paga a horas e outro que não paga atempadamente. a solução tem sido suspender as tarefas até que haja regularização da dívida.
a segurança social de Lisboa sabe coisas que a segurança social da Amadora não sabe. o resultado é que ninguém me escreve, ninguém me responde - pois os e-mails que enviei para a segurança social Geral (acho eu) deixaram de funcionar (??) ou estão por abrir. resultado: acho que ainda não devo dinheiro. acho. tudo depende da segurança social que visitar.
março é o mês da primavera e traz com ele conteúdos para escrever cujo tópico é viagens. e destinos incríveis. e eu, aqui, a ver tudo em fotografias de cortar a respiração. não é justo, pois.
"como vai a tese?" - a esta pergunta eu respondo com "estás a falar daquele monte de papeis e livros que está ali em cima da mesa? pois."
no mundo acontecem coisas incríveis: gustavo santos dá entrevista e assume que foi o cão que o ensinou a ser pai. há um responsável do coro de uma igreja que é afastado do lugar por ser homossexual - o padre diz que ele tem uma doença ou coisa que o valha.
fui ver o concerto do djodje. e já só penso no ricky martin, em maio.
contei-vos que há 3 semanas fiquei fechada numa escola onde fui dar formação? pois no passado sábado não conseguíamos entrar.
fui ver o filme são jorge e aconselho a todos que o façam: pelos actores, pelo realizador e sobretudo pelas pessoas "comuns" que dele fazem parte.
os maroon 5 têm um single novo.
e é isto.
o mês só vai a meio, certo?
- descobri que há diferentes formas, diferentes mapas, para ver o mundo. é tudo uma questão de perpectiva;
- a tese, senhores, a tese. há que encontrar vontade para escrever na linha mais recôndita da crítica da razão pura;
- há uma coisa chamada 3d secure. já activei, pronto! escusam de ralhar comigo;
- pode acontecer o seguinte: os projectos nos quais acreditamos são aqueles que nos desiludem. e temos que os abandonar;
- a vida reserva-nos surpresas boas. e isto não é uma gustavice santos. é isto mesmo. surpresas boas;
- às vezes ficamos fechados num sítio porque alguém fecha o portão quando sai (go figure!);
- começar é fixe. recomeçar, também;
- a minha vizinha tem um sentido de humor, como dizer, TOP: tem o marido preso e mascarou o filho de polícia;
- errar é humano: acontece na nossa vida e nas cerimónias dos óscares. banho de humanidade, hein?
- é sempre bom estacionar o carro num "lugar a sério" - às vezes a bateria pifa e assim podes deixá-lo por lá, descansada;
- estamos em 2017 e é necessário ir à segurança social, entenda-se a um serviço de atendimento físico, para mostrar os prints dos e-mails aos quais não te respondem - para depois te dizerem que hão-de responder por e-mail;
- para algumas pessoas, falta de ética é não atender o telefone quando se está a trabalhar;
- ainda há pessoas capazes de cumprir promessas. exemplo: Trump;
- há adultos que são exímios na arte de fazer birra - não é tão divertido lidar com as birras dos crescidos como é com as dos mais pequenos;
- valter hugo mãe está no plano nacional de leitura - e eu que só consegui ler a sua obra infantil "o paraíso são o outros";
- há dossiers pedagógicos que são só amontoados de folhas;
- as crianças reagem mais rápido a uma ameaça do que a um pedido;
- tenho cada vez mais haters: o que significa que só posso estar a fazer alguma coisa bem;
- já o ryan gosling, esse rapazolas, continua lindo. uh LA LA (land).
fomos ao cinema, eu e a B - sim, só eu e a B. já tínhamos ido algumas vezes, mas sempre com a mãe - afinal, é uma forma de fazermos coisas juntas. hoje a mãe não pôde ir e o plano era uma tarde de madrinha e afilhada. a B. nunca tinha ido ao cinema só comigo, nunca tinha andado no meu carro... era tudo novo. quando me viu, deu-me um abraço. depois do pai colocar a cadeirinha no meu carro ficámos prontas para esta aventura.
quem me conhece sabe que os meus carros (este é o segundo que tenho) servem de "armazém" de muitas coisas. inclusivé de memórias. a B. descobriu uma máscara da Pepa, do seu segundo aniversário (nota: a B. fez 4 anos há umas semanas). ficou prometido que lhe daria a Pepa, assim como o frasco de bolinhas de sabão que anda comigo na mala (don't ask!).
vimos o snoopy, não comprámos pipocas e no caminho para casa imaginámos pizzas daquelas que não há: pizzas de "curássante", de crocodilos, de morangos, de barbies... e acabámos por comprar uma com fiambre e cogumelos, pronto. a cara de desilusão da B. quando viu que, no continente, não havia mesmo pizza de "curássante". um pacote de gomas para fazer a surpresa ao pai e ainda uma rápida visita ao Kioko (ou Tioko) que faz cócegas com o seu bigode.
gostanto!
há muito tempo que não ia ao cinema: falta de tempo e de dinheiro foram os critérios para não investir nesta arte.
quando li sobre a festa do cinema rejubilei. 2,50 euros é mesmo um preço que motiva qualquer um a ir sentar-se em frente à grande tela.
aproveitei para ver o Vin Diesel (ai o Toretto naquela camisola branca <3 ), para ver a Idade de Adaline e o Capitão Falcão. sim, o filme português de quem tanta gente fala.
e foi muito bom: salas cheias, filas para comprar bilhete e malta de todas as idades à minha volta.
(e encontrar uma aluna no shopping? delicioso! roubei-lhe logo um abraço!!)
delicioso, divertido, gigante, brutal. o iñarritu é um realizador que tem este dom de me deixar maravilhada com os seus filmes: pela narrativa, pelos actores que escolhe, pela visão que nos permite através dos planos.
ide ver, meu povo, ide.
um filme duro, forte. real. sobre o amor de mãe, o amor de filho, as escolhas e as consequências. e sobre o modo como podemos viver as coisas que nos acontecem. e as decisões que temos que tomar.
tem um pormenor visual simplesmente fantástico - não vou revelar, para não vos estragar a surpresa. podem até nem reparar, mas é metaforicamente belo e simbólico.
não é um filme de natal, mas eu também não sou uma pessoa de natal.
(a banda sonora é muito fixe, btw)
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