quando o comentário de uma criança de 8 anos te deixa a pensar no que fizeste na noite passada
minutos depois de entrarmos na sala, a C. vem ter comigo.
de olho bem aberto, diz-me:
"professora, tu cheiras ao meu pai"
antes que caiam em cima de mim com morais e éticas e blá blá e pais e alunos e fan ran fan fans - fiquem sabendo que eu uso perfumes tipicamente associados a homem. isso explica tudo, sim?
"joana, agora deixaste o cheiro do meu pai pela sala. ainda por cima do meu pai verdadeiro."
(a C. tem um pai ao qual chama de verdadeiro - o biológico - e o falso - o padrasto)