arte urbana :: pelas ruas da Covilhã
uma vez na Covilhã e tendo em conta o meu hábito de andar a pé pelas cidades, aldeias e afins: claro que tinha que fazer a rota da arte urbana.
a Câmara disponibiliza um mapa, no site do munícipio. e lá fui eu, a subir, a descer, vira aqui, vira ali, em busca das peças - ou a ser surpreendida por elas, ao virar da esquina. ainda assim, acabei por pedir ajuda a algumas pessoas para localizar o mocho, do bordalo ii e a tecedeira, da tamara alves. eram duas peças das quais tinha referência e queria MUITO vê-las ao vivo.
também foi interessante verificar que andei à procura de um vhils que já não existe: a chuva, o vento e o passar do tempo deram lugar a uma parede onde "era uma vez um vhils".
foram 8,5 km a andar, com direito a almoço na Telepizza (hey, eu merecia!) com a bela da Super Bock a acompanhar. é que os 8,5 km não são "a direito".
senhoras e senhores, até me doíam ajancas, à noite! e se não fosse o casamento e a festa na tenda, por baixo da janela do meu quarto, no hotel PuraLã, acho que teria adormecido num ápice. uma vez que o "aperta aperta com ela" e a felicidade dos noivos e convidados transbordava em som pela periferia foi impossível descansar pois de insonorizados os quartos do PuraLã têm pouco. uma experiência em hotel que tinha TUDO para correr bem, mas ficou estragada, na última noite.
aconselho, vivamente, o passeio pela covilhã: as pessoas são muito simpáticas e há muitos locais de interesse. o mercado municipal é acolhedor e o cheiro dos legumes, das frutas, ainda não fica registado nas fotografias.