ando a pedir explicações em tudo o que é espaço da marca e que permite perguntar, fazer críticas.
no sábado recebi um e-mail da marca a dizer que "A equipa técnica ainda está a analisar a situação. Iremos verificar se os powerbanks que temos disponíveis se encontram com o mesmo problema para podermos efetuar a troca."
portanto, a minha troca está dependente do facto dos powerbanks que estão na posse da marca funcionarem - ou não.
e já colocaram a hipótese de terem efectuado mal a troca e me terem enviado o artigo inicial? enganos acontecem e isso é compreensível.
ter comprado um artigo no final de fevereiro e não poder usufruir dele, praticamente em maio - isso eu já não considero assim tão compreensível.
entretanto passei pela DECO e deixei uma reclamação. neste momento pretendo ter o meu dinheiro de volta. cocó por cocó, prefiro aquele que apanho, às pazadas, no albergue da uppa.
há elogios. e reclamações. e cocó, também. este post tem um bocadinho de tudo.
a ana partilhou comigo uma imagem de uma powerbank em forma de poop. e disse: tem a tua cara! pois tem. e eu fui procurar onde encontrava uma coisa destas. via google dei de caras com o site insania e com a powerbank. a insania é uma loja online que apregoa "gadgets e presentes originais", bem como "entregas em 24h" e outras coisas simpáticas.
deixei-me encantar pela powerbank e por uma pen em forma de (TA-DA!) unicórnio. fiz a encomendal, paguei e recebi um e-mail a dizer que só tinham um artigo disponível, o outro seria reposto. ok, enviem o que está disponível: e era o cocó.
um verdadeiro cocó
aliás, era uma bateria que era um cocó, no verdadeiro sentido da palavra. liguei o cocó à tomada e esperei que a luz vermelha passasse a azul (sinal de que estaria carregada). passaram umas 12h e nada. bom, pode ter a luz "avariada", pensei. vou ligar ao tofone para ver se carrega. e carregou uns 30%. nem mais, nem menos.
fiz uma nova experiência e aconteceu o mesmo. resolvi contactar o chat disponível no site, para perguntar qual era a política de troca ou algo do género. responderam-me que o equipamento deveria ser enviado para o departamento técnico averiguar. quanto tempo demoram a responder? o prazo indicado foi 15 dias.
e agora? devolver o artigo
lá fui aos ctt enviar o cocó, após ter iniciado um processo de reclamação, via e-mail. aguardei os 15 dias e contactei a marca, através do chat online. "nós damos o prazo de 15 dias, mas temos até 30 dias para dar resposta". pronto, tudo bem, eu espero.
e esperei até ao último dia desse prazo para receber um e-mail a dizer: vamos enviar um equipamento novo.
ah! entretanto a pen não aparecia e tive que contactar a marca, via chat, para saber o estado da encomenda. não tinham data de reposição de stock e perguntaram se preferia receber o dinheiro - e eu disse que sim. pergunto-me o que teria acontecido se não tivesse perguntado nada aos senhores da insania: estaria à espera, até agora.
tenho um cocó novo! (só que não)
e lá fui eu carregar o cocó. e a história repetiu-se: a luz vermelha nunca chegou a ficar azul e não consegui uma carga completa do telefone. contactei a marca, através do chat. expliquei que já era uma troca e que o equipamento tinha o mesmo problema. entretanto deixei um comentário no instagram da marca, no twitter (que está lá abandonado, parece-me) e num post, no facebook. lá tive resposta a dizer que tinham encaminhado a situação para o departamento técnico - mas não me pediram a devolução do equipamento. aguardo há 10 dias pela resposta a esta reclamação que se resume a um "hey, comprei um equipamento que não funciona, devolvi e agora tem o mesmo problema. e isto é um grande cocó!" a compra aconteceu no final de fevereiro e, mais uns dias, estamos em maio.
queixas insanas. ou insanias. isso
"Insania é ter gadgets, presentes originais e prendas fixes para qualquer ocasião." - é sim, ou pelo menos a intenção será essa. todavia, o apoio ao cliente falha, não na falta de resposta, mas na demora da mesma.
entretanto o google mostrou-me ISTO. parece que há mais pessoas a queixar-se de ineficiência no atendimento ou apoio ao cliente. não estou sozinha nesta luta por um cocó que funcione.
caros senhores da insania (ou intelidus, como diz a morada): enviem-me um cocó novo ou, em alternativa, o valor que paguei por ele.
em tempos trabalhei num banco. numa determinada altura desta "carreira" profissional desempenhava funções de front office e estava com mais dois colegas; um deles era o chefe lá da xafarica. não tinha telemóvel profissional e por isso não gostava de atender aquilo que pudesse ser um telefonema de trabalho, fora do horário de expediente. era esta a regra. claro, houve excepções. uma, para ser mais exacta.
recordo-me que fiquei doente e havia um assunto que estava a meu cargo e que não consegui encaminhar para nenhum deles. o chefe ligou-me para resolver a questão: eu estava de baixa, atendi e resolvi a situação.
quando voltei ao trabalho reportei o sucedido, a quem de direito. por razões que não são para aqui chamadas, o chefe não apreciou que eu tivesse reportado a questão do telefonema. esclarecemos a situação e eu disse: "nota que a partir de hoje não te atendo mais o telefone, fora do horário e/ou quando estiver ausente por doença ou por férias." ele sorriu. pensou que eu estava a brincar ou a dizer algo que não iria cumprir.
e aconteceu: voltei a ficar doente, em casa. ele ligou. e eu não atendi.
disclaimer: sou a pior pessoa para vos "ensinar" a "comer bem". tenho para mim que este "comer bem" é algo com muitas interpretações e sujeito a várias teorias. não tenho nome para este plano alimentar que estou a seguir, há praticamente um mês e do qual vos falei aqui. foi desenhado para mim, pela sandra eloi, a minha nutricionista.
inclui espelta (um cereal que desconhecia), requeijão ou queijo de ovelha, ovos, canela, cogumelos, fruta (nem todas). carnes brancas, peixe, tofu, seitan.
pão? nem vê-lo.
ao princípio pensei que seria difícil. na verdade, não sou muito apreciadora de comida; há coisas de que gosto muito, mas não sou daquelas pessoas que tira um prazer imenso em sentar à mesa para comer. mas adoro pão. pão é vida. pão é amor. o desafio consistiu mesmo em fazer uma espécie de "desintoxicação" de pão.
nos primeiros dias foi difícil: a torrada. ai a torrada do pequeno almoço que me faz tanta falta. bom, afinal não faz. há outras coisas boas para comer e que me deixam saciada: bolacha de arroz com fiambre ou queijo fresco ou requeijão. e chá, sempre o chá a acompanhar.
arrisco-me a dizer que estou "viciada" no requeijão e no queijo fresco de ovelha. tem outro sabor e com oregãos e um bocadinho de sal de ervas fica (como dizem as 'ssoas modernas) TOP.
o atum natural, os cogumelos, a fruta (maçã ou pêra), as lulas, os ovos (escalfados, mexidos ou cozidos) têm permitido conjugações diferentes. tenho consumido poucos hidratos de carbono e não tenho fome. sinto-me bem, com energia e a lidar muito bem com as tentações (ir às compras e acenar à prateleira das gomas...).
dizem que precisamos de 21 dias para criar novos hábitos. estou nessa fase: já passaram 21 dias e estou quase, quase nos 30. comi pão umas 3 vezes, mas assim uma quantidade mínima. aproveitei os almoços de domingo para fazer alguns disparates (inclui comer o meu bolo preferido, o bom bocado, beber cerveja e/ou gin).
estou curiosa para perceber o que a balança me vai dizer, no dia da consulta com a sandra. as expectativas são baixas e estou tranquila pois noto diferença de volume na roupa, sobretudo nas calças de ganga e afins. é um bom sinal, mas não aposto sequer num número, para a balança.
o objectivo é #joanaMenosCinco - e isto é todo um work in progress.
(gostam da fotografia? e do casaquinho plojombros?)
ontem fui ao cinema para assistir ao hilariante filme "A Morte de Estaline". sim, o senhor falece mesmo durante o filme - o spoiler está no título e não há nada a fazer.
o São Jorge acolhe o Festival Política que, por sua vez, acolhe filmes como este, na sua programação. e acontecem coisas bem catitas por lá, como o meu amigo antónio brito guterres a falar das cidades invísiveis.
e como não posso ir a lado nenhum, tropecei em meia dúzia de 'ssoas conhecidas (da vida real e do twitter, aquela rede que não é relevante em portugal).
mas voltemos ao filme, sim?
a história passa-se em 1953, em pleno regime estalinista. acontece que, apesar de se assassinarem pessoas gritando "LONGA VIDA A ESTALINE", o senhor é mortal, como todos nós e falece. os momentos que se seguem são de caos e de disputa pelo poder.
o filme realizado por Armando Iannucci é todo ele uma comédia negra em torno do momento "Estaline morreu, e agora?"
estreia nas salas de cinema, no dia 25 de Abril.
ah! e melhor que "a morte de estaline" só mesmo "o busto"
a associação de marketing digital convidou-me para conversar um pouco sobre a minha experiência no mundo do marketing digital | social media
sugeri um tema que muito me agrada e que norteia o meu trabalho enquanto formadora e consultora na cultura digital: a humanização das marcas (e das pessoas?)
conto convosco? 8 de maio, pelas 19h, no lux lisboa park
esperar tem tanto de maravilhoso como de aflitivo.
é maravilhoso esperar que chegues, no dia e na hora que marcámos. ou esperar pelo nascimento de uma sobrinha: as mãozinhas pequenas, o nariz, os cabelos, os pés. o cheiro a bebé.
é aflitiva a espera num hospital quando se dá entrada nas urgências. a espera para nos chamarem, a espera pelas análises e pelos exames. a espera pelo diagnóstico. esperar pelo autocarro que não sabemos bem a que horas passa e ter compromissos dali a nada.
é maravilhoso esperar pela chegada daquela encomenda especial. é maravilhoso esperar pelo verão (excepto quando chove muito, vá).
é aflitivo esperar pela resposta ao e-mail que enviámos com um orçamento. esperar pela transferência agendada e que tarda. esperar na fila do hipermercado - calha-me sempre a fila onde acaba o papel dos talões ou onde o cliente à frente apresenta 1001 talões de desconto.
é maravilhoso esperar pela hora de início daquele concerto. é maravilhoso esperar pelo próximo capítulo - da série, do livro.
é aflitivo esperar pelo momento em que vou esperar maravilhosamente por ti.