os senhores do intermarché convidaram-me para escrever sobre animais
podem ler AQUI
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é só para vos poupar ao momento "eu nem sei o que lhe vou oferecer este ano"
A - olha, olha é a professora joana!
H - quem?
A - oh, não viste logo pelo cheiro quem era? e pela mochila? e pela maneira de vestir?
e hoje lembrei-me da Zelia Evora e de um post em que dizia qualquer coisa como "o lucro das saias e os chapéus que faço reverte a favor do pagamento das despesas diárias cá de casa"
acontece o mesmo com as ideias que tenho e que ponho em prática: o seu lucro reverte a favor do IVA trimestral, da mensalidade da Segurança Social e de outras coisas como a gasolina, os bilhetes do metro, as comunicações, a alimentação e a saúde, o contabilista, um livro ou um café com os amigos
é que eu, e a Zélia, ao contrário dos agentes funerários dos Beirais, terra onde nunca ninguém faleceu - repito, eu vivo mesmo do meu trabalho - que inclui ter ideias como um serviço de cartas com filosofia ou uma academia de filosofia para todas as idades
e se quiserem contribuir para esta causa é simples: inscrevam-se nas coisas que faço, passem a palavra a amigos que possam estar interessados e partilhem
ficarei - mais perto do céeeeu 🎤 - e eternamente grata
'ssoas lindas que procuram formação e/ou oficinas de filosofia (para todas as idades):
passo a indicar as próximas datas e actividades:
Academia de Filosofia
no Centro Cultural de Carnide
(há turmas para crianças, jovens e mais-crescidos; 1 ou 2x por semana)
informações 931462210 | anossajunta@jf-carnide.pt
- a partir de 2 de novembro
Formação Acreditada para professores e educadores
na Escola Secundária António Damásio (perto da expo, olivais)
informações através do centro de formação cfantoniosergio@esddinis.p
- começa a 9 de novembro, em regime pós-laboral (25h)
oficina: os porquês da palavra porquê
no IAC (rua sampaio e pina, lisboa, perto da rua castilho)
para pais, curiosos, animadores, professores
para saber mais: iac-humanizacao@iacrianca.pt
sábado, 14 de novembro (6h)
em breve, vou anunciar datas para as oficinas de filosofia, para crianças e/ou pais e filhos
e para quem está a pensar: "ena. tanta actividade e coisas para fazer" - sim, quando és freelancer e não tens um trabalho regular, com uma remuneração fixa tens que apostar em vários projectos, fazer muitos contactos, investir muitas horas a divulgar e a fazer chegar a informação a quem possa ter interesse por ela. gosto muito do que faço e era muito importante que todas estas actividades tivessem o mínimo de inscrições que as viabilizasse.
"joana, como é que tens tantas ideias para essas coisas todas?" vivo do rendimento que as minha ideias me possam dar. portanto, ter ideias, fazê-las acontecer é garantia de diversão, prazer e rendimento, traduzido em transferências a crédito na minha conta à ordem : )
o moço, giro, com ar de quem cheira bem.
na placa, onde deveria estar o nome, apenas um "em formação".
apresentei-lhe os cartões todos que poderiam dar desconto na compra dos 20 euros de gasolina .
havia um tempo em que atestava o carro para não ter que me preocupar por andar sempre a pôr gasolina. agora não é possível empatar tanto dinheiro em gasolina, de uma só vez.
simpático, o moço "em formação" perguntou: qual é a bomba?
a um.
olhou de relance e teve que olhar de novo. o carro é violeta fuschia. não dá para não reparar.
não quer aproveitar a nossa promoção? e aponta para os chocolates ali mesmo à frente.
não vai dar, respondi. 30 segundos na boca e uma eternidade nas ancas.
ele riu-se, envergonhado.
e as pastilhas? é ao contrário. duram muito tempo na boca e depois nem dá por elas. não têm açúcar.
e eu rendi-me: óptimo argumento, esse. obrigada.
ele olhou para o carro de novo.
veio de um casamento? (nota: as fitinhas na antena)
ah sim, mas já foi há muito tempo. não ficam ali bem?
e ele: ficam, ficam. e ria-se.
espero que fiques com o lugar. és super simpático. mereces o mundo.
"Pior que um desgosto de amor, menina, é... olhe, ter os pés frios e não ter uns pantufos que a aqueçam" - a Felismina era assim, muito prática e sempre a piscar o olho ao melhor dos mundos possível.
À jovem que estava à sua frente e chorava por ter acabado com o namorado - o (mais recente) amor da sua vida - a Felismina aconselhava um bom par de pantufos. "Quanto é?", perguntou a jovem.
"1 euro, menina. Olhe, até lhas ofereço. Uma dúzia de castanhas assadas, bem quentinhas também faz bem ao coração. E aquece uma pessoa toda por dentro!"
[a Cristina Nobre Soares convidou-me para um grupo, no facebook, no âmbito da escrita criativa. é o que ela diz, claro. para não perder o que por lá vou escrevendo e/ou criando irei partilhar por aqui, também. é que o facebook é muita giro mas "aospois" vira marasmo]
[foi a tua mãe que comprou, não fui eu!]
a bulldog rescue portugal tem feito um trabalho gigante na recuperação de frenchies que são abandonados ou vítimas de maus tratos
sim, também acontece aos "cães de marca" - muitas vezes, por estarem "na moda", são comprados e quando os problemas de saúde acontecem há quem opte pelo abandono - em vez de pedir ajuda
para além do preço que custam, os frenchies têm algumas características da raça que inspiram cuidados: sistema respiratório e pele
o Sparta, na foto, teve a sorte de, no meio do abandono, encontrar quem foi capaz de recuperar a sua pele - e a fé na humanidade
uma pequena nota: o bulldog francês cá de casa foi adoptado, depois de ter sido comprado e expedido da eslovénia para cá, cedo demais - acabou por não usufruir da amamentação como devia e consta que a data de nascimento no passaporte foi alterada só para permitir que viajasse. chegou-nos após uma passagem por um casal que até queria muito ficar com ele, mas cujo condomínio não permitia. veio de longe - e hoje faz-nos muito felizes!
aposto que é isso que dizem, aos seus alunos, os professores de um certo e determinado agrupamento que fez um copy-paste de uma planificação que eu desenhei, para uma AEC de Filosofia, no 1º ciclo
"copiar é feio"
todavia, isto está aqui mesmo à mão e como é um documento interno... nunca ninguém vai saber - terá sido isto que o senhores pensaram?
o facto é que uma das professoras indigitadas pelo agrupamento para leccionar a AEC chegou à sala de aula e rapidamente percebeu que trabalhar no secundário é ligeiramente completamente diferente do 1º ciclo. foi à net e pesquisou. encontrou-me
enviou-me e-mail e eu pedi a planificação para espreitar
palavra por palavra
tudo igual. até os pontos finais ou a ausência dele
ainda assim, mesmo com um mapa 5 estrelas, a senhora percebeu que o território exige outro jogo de cintura e - sobretudo - formação. contínua, com várias pessoas desta área
dei-lhe os meus contactos e as datas das próximas formações
e, entretanto, consta que o agrupamento ia fazer outra planificação
copiar é mesmo muito feio
e, ao menos, beijinhos no pescoço primeiro, sim?
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